Para o secretário da Comissão Económica das Nações Unidas para África, Nollywood tende a tornar-se mais africana e menos nigeriano nos próximos anos.
“Nollywood vai expandir tornando-se mais africano e menos nigeriano, ultrapassando Bollywood nos lucros”. A declaração é do secretário da Comissão Económica das Nações Unidas para África, Carlos Lopes, numa entrevista ao Mail&Guardian Africa publicada domingo.
Para o economista guineense, “as indústrias criativas já são enormes em África”, o que poderia contribuir para a produção agrícola, que ainda é a menor do mundo. Mas voltando às artes, Lopes afirma que os africanos no continente e na diáspora “demonstram diariamente a riqueza e o apelo universal das suas formas de expressão artística e cultural”.
“Nollywood vai expandir tornando-se mais africano e menos nigeriano, ultrapassando Bollywood nos lucros, quando a procura por entretenimento vai explodir graças à Internet e cobertura universal da televisão em menos de uma década”.
A indústria do cinema nigeriano, Nollywood, como ficou conhecida, é hoje a segunda maior do mundo, segundo a CNN, atrás apenas da Índia, com a sua Bollywood. Na economia nacional, Nollywood emprega grande parte dos nigerianos, com um milhão de pessoas que geram USD 600 milhões por ano e 50 filmes por semana.
O maior exemplo de produção nigeriana é o filme Ijé (The Journey) , de Chineze Anyaene, que arrecadou USD 500 mil de receitas, em 2010.
Fonte: RedeAngola
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